sexta-feira, 31 de maio de 2013

Equipe CAPDE participa de Capacitação para o Fortalecimento da Política Estadual de Promoção e Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência


Na última quarta-feira (29) a equipe técnica da CAPDE, representada pelo Coordenador Rafael Capita, pela Nutricionista Nayara Miranda, pela Fisioterapeuta Viviane Andrade, pela Assistente Social Marina Siqueira e pela Fonoaudióloga Katryna Zanelli, participou da Capacitação para Políticas Públicas para garantia de Direitos da Pessoa Deficiente.
A capacitação, ministrada pelos técnicos e Superintendente da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos e por membros do Conselho Estadual dos Direitos da Pessoa Deficiente do Estado do Rio de Janeiro teve como principal objetivo capacitar gestores e técnicos de toda região noroeste para implementação de Conselhos Municipais para Pessoas Deficientes. Segundo Rafael Capita a implementação do Conselho da Pessoa Deficiente em Itaperuna é fundamental para a ampliação e melhoria na qualidade dos trabalhos voltados para os deficientes: "O governo federal vem disponibilizando uma infinidade de projetos bons e muitos deles voltados para a pessoa deficiente e a grande maioria desses projetos tem como pré requisito que a cidade que pleiteia o recurso tenha um Conselho instalado. Espero que a Câmara de Vereadores de Itaperuna aprove logo a lei que implementará nosso conselho para que possamos alçar vôos mais altos quanto a este trabalho na cidade de Itaperuna." Encerrou o Coordenador. 
A capacitação ocorreu na APAE de Itaperuna e contou com representantes de todos os municípios da região.

ASCOM

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Luta Antimanicomial enfraquece o estigma da "loucura"


Por muito tempo,  as pessoas que sofriam de tormentos psíquicos eram excluídas totalmente da sociedade, obrigadas a viver em regimes de clausura em manicômicos e tratadas por terapia quase que unicamente medicamentosa. A Semana de Luta Antimanicomial, comemorada anualmente de 13 a 18 de maio, lembra a mudança de paradigma no tratamento dispensado a esses cidadãos.
De loucos e perigosos, essas pessoas passaram a contar no serviço público com uma política que objetiva maior humanização no acolhimento, tratamento e acompanhamento dos seus problemas.


O marco da política nacional de saúde mental vem da 1ª Conferência Nacional de Saúde Mental, em 1987, de onde saiu em seu relatório final a proposta de política de saúde mental da Nova República. Em 2001, o país ganhava uma legislação específica sobre a reforma dos serviços de atenção psicossocial em saúde mental, a Lei 10.216.

O presidente da Associação Brasileira de Saúde Mental (Abrasme), Paulo Amarante, lembra que na redemocratização, em 1989, as novas prefeituras começaram a realizar o fechamento de hospitais psiquiátricos. “Esse é o exemplo de Santos (São Paulo) onde foi fechado um hospital psiquiátrico e o fechamento correspondeu à abertura de vários serviços de atenção psicossocial”, conta.

Uma das principais características da modificação do sistema assistencial é a suplantação do tratamento centrado na hospitalização psiquiátrica. O parâmetro passa a ser o atendimento ambulatorial especializado, integrado à rede básica e com atividades de reintegração social e é assim que a CAPDE atua, com uma equipe interdisciplinar composta por Psicóloga, Assistente Social, Fonoaudióloga, Psiquiatra, Enfermeiro, Fisioterapeuta, Nutricionista e Técnicos em Enfermagem o trabalho é voltado para evitar a estigmatização e a marginalização dos acolhidos, buscando a sua reinserção social e garantia de direitos além de, com os atendimentos ambulatoriais, promover o bom desenvolvimento psicossocial dos moradores da nossa casa.