segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Setor de Psicologia da CAPDE promove capacitação dos cuidadores!

Curso de capacitação para cuidadores
Buscando promover a capacitação das cuidadoras e cuidadores da Casa de Apoio aos Deficientes (CAPDE) o setor de Psicologia, através da Psicóloga Mariana Ramos, iniciou nesta tarde uma reunião de capacitação técnica com os funcionários do referido setor. Na reunião foram discutidos inúmeros temas referidos aos cuidados da pessoa com deficiência, em especial os aspectos e as características das patologias que encontramos nos acolhidos da CAPDE. "A partir das demandas surgidas foram discutidos casos e possibilidades de intervenções. A proposta surgiu à partir de dúvidas geradas no cotidiano da instituição com o objetivo de investigar holisticamente novas propostas terapêuticas onde todos os funcionários tem papel primordial na execução destas". Afirmou a Psicóloga Mariana Ramos.
A Cuidadora Fátima Melo aprovou a capacitação: "Achei muito bom, realmente a gente fica um pouco insegura quanto ao modo de agir com os meninos em certos momentos. Essa aproximação, esse curso que a equipe técnica ta nos propondo vai nos dar mais segurança e conhecimento e isso é fantástico".
Participaram da capacitação a Diretora Irmã Irene o Coordenador Rafael Capita, a Assistente Social Analice  Periard, a Psicóloga Mariana Ramos além da equipe de cuidadores.







ASCOM

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

"CAPDE ENTREVISTA ESPECIAL" COM O EX-PILOTO MÁRIO OLIVETTI!



Mário Olivetti e Rafael Capita
O ex-piloto Mário Olivetti, em visita ao Noroeste do Estado do Rio de Janeiro, gentilmente concedeu uma pequena entrevista em um bate-papo descontraído com o nosso Coordenador Rafael Capita. Alguns internautas enviaram perguntas por email e gostaríamos de agradecer ao Marcos Roberto Cubas, Diego Winkler, Heleni Garbim e Alexandre dos Santos que contribuíram muito conosco!

Como começou a sua carreira?

Mário Olivetti: A minha carreira foi muito bonita, eu sou filho de pais analfabetos, quando eu tinha 8 anos meu pai disse que eu ia ser açougueiro, aí falei com ele “Pai, jamais, eu vou ser piloto”, aí ele dizia “Deixa isso pra lá Chico Bóia” (ele me chamava de Chico Bóia porque eu gostava de comer muito). Aí com 13 anos de idade eu consegui um trabalho e uma bolsa de estudos, trabalhei em um banco com 13 anos, carteira assinada, e comecei a estudar, aí me formei em contador e fui contador neste banco, que por coincidência foi em Itaperuna, em 1947. Aí eu vim pra Itaperuna e fiquei um tempo, o banco tava meio balançado financeiramente, ah, o dono do banco na época foi quem fundou a Água Raposo, aí o dono do banco começou a pegar o dinheiro aplicado e jogar para as empresas dele e o dinheiro passou a não ter rotatividade e aconteceu do banco falir, virou massa falida, mas antes da falência do banco eu tinha pedido demissão e fui para o Rio de Janeiro trabalhar na ESSO que importava a gasolina, o óleo, tudo que é combustível dos EUA. Tanto é que na época, quando o Lobato descobriu petróleo na Bahia exilaram ele, porque não podia descobrir o petróleo porque como os americanos iam vender? Enfim, não tinha indústria nacional. Aí comecei a trabalhar com meu futuro sogro numa firma de importação. Mas acabei de desentendendo com ele, aí um amigo me levou para trabalhar no Banco de Boston, na mesma época comecei a estudar no Santa Rosa para fazer o concurso do Banco do Brasil, de 6 mil candidatos eu fui aprovado em 41º. Daí fui trabalhar em Florianópolis, fiquei lá 3 meses, na época eu queria casar, morar em Petrópolis lugar onde eu já tinha uma oficina mecânica da Citröen. Aí em 1956 voltei pra Petrópolis e comecei a correr de Citröen. Na primeira corrida, Niterói-Cabo Frio eu quebrei, eu acelerava muito aí o óleo não voltava, acabou o óleo e o motor bateu aí eu quebrei. Aí eu chamei meu mecânico e disse pra colocar 2 carburadores e 4 marchas ao invés de 3 e vamos fazer uma refrigeração maior, com isso o carro passou a ter de 150 km/h pra 180 km/h aí comecei uma sequencia de vitórias nas corridas de Petrópolis, Volta Redonda, Rio-Caxambú entre outras. Daí comecei a correr e não parei mais. Depois entrei na Alfa Romeo em 1960 fui correr as mil milhas em São Paulo, aí fiz o protótipo, o JK, era conhecido como ‘tanto faz’ porque  quando ele derrapava você não sabia se ele tava de frente ou de costas, era o ‘tanto faz’ (risos). Aí tirei 3º lugar nesta corrida. Aí que começou, na época tinha o Chico Landi, uma turma muito boa, tinha o Fittipaldi também. Aí na época eu ganhei a representação da Alfa Romeo pra Petrópolis e comecei a vender Alfa Romeo, vendi caminhão inclusive aqui na cidade de Natividade para o Baião e Sr. Maurinho. Já em 1970 eu corri de Porshe com o patrocínio da Hollywood, eu ganhei as 3 primeiras corridas de ‘subida de montanha’, depois ganhei na inauguração do circuito de Curitiba com 5 voltas de vantagem sobre o 2º colocado. Depois, na corrida de Porto Alegre, na sexta-feira, fiz só 3 voltas e garanti a pole-position no treino de classificação, aí guardei o carro na garagem da Souza Cruz. Aí ficamos o sábado inteiro eu, o Carlinhos que era assistente do Piquet em Brasília e mais um amigo que é engenheiro, hoje ele ta na Petrobras, ele que trouxe o Porshe da Alemanha pra mim, ficamos lá preparando o carro, a tarde tava tudo pronto. Aí fomos pro hotel dormir. Os caras da Souza Cruz de São Paulo estavam doidos para me ‘torpedear’ e eu não sabia, aí foram lá e sabotaram o carro. No dia seguinte, em Viamão, ma corrida de exibição de Fuscas, antes da corrida pra valer, eu saí de 32º, mas o carro era um ‘foguete’ dava 90 km/h de 1ª marcha. Aí começou a corrida, na 8ª volta eu já era o 5º colocado, eram 30 voltas, aí eu via meu chefe de equipe, que era o pai do Andreas Mattheis, vibrando muito no muro dos boxes, torcendo né... Aí logo depois começou a piscar uma luz no meu painel, luz do óleo, nessa altura eu já estava em 2º lugar, não sabia se ia conseguir, aí eu pensei “Poxa, eu não vim aqui pra ganhar de Fusca, eu vim aqui pra ganhar de Porshe”, aí cruzei a linha de chegada em 2º. Aí quando peguei o Porshe pra volta de apresentação da corrida pra valer o carro não andava, pois tinha sido sabotado, aí não pude correr. Naquele dia eu chorei muito. Foi muita decepção. Aí cheguei no hotel, chamei o chefe da equipe Souza Cruz peguei o contrato e rasguei na cara dele. Aí o cara disse “Mas vai rasgar o contrato por causa de uma prova só?” Aí eu disse que sim que quando se perde a confiança não tem jeito e se eu não podia confiar nos boxes da minha própria equipe não tinha jeito de continuar e que outras provas viriam. Aí avisei a eles que em 30 dias teria as Mil Milhas de São Paulo e que eu venceria. Fui pro Rio, liguei pro Zé Moraes (que hoje é do Tribunal de Contas do Estado), pedi a ele um carro e disse a ele que eu queria correr e que seria eu e ele só, e íamos vencer porque eu me garantia. Avisei a ele que não queria propaganda no carro, pintamos de amarelo e preto, aí fui pra corrida em São Paulo. O Abílio Diniz correu aquela corrida com Alfa GT AM, andava feito um cão, mas só que aconteceu um imprevisto, durante a corrida choveu nas primeiras 2 horas, só que eu não tinha pneu de chuva, ia de slick aí o carro sambava pra todo lado. Fiquei 10 voltas atrás do líder. Só que aí a pista secou, aí o bicho pegou, fui tirando a diferença e fiquei a 1 volta pra eu vencer a corrida. Essa foi a maior prova que eu tive que a gente pode quando quer de verdade e quando as coisas acontecem fora da sua vontade é que não tinha que ser. Já sofri acidentes sérios, como uma capotagem a 180 km/h em Interlagos e saí andando do carro, não era minha hora por isso não morri.

Você foi tricampeão né?
MO: Sim, fui tricampeão carioca e campeão brasileiro de marcas em 1970 lá em Curitiba com o Porshe.

O que podemos esperar do automobilismo brasileiro, temos talentos novos despontando? Quais as perspectivas pro futuro do nosso automobilismo?
MO: Eu acho que nós temos grandes chances de crescer no automobilismo porque em todas as categorias estão despontando novos valores e é preciso que haja apoio para que os novos valores tenham possibilidade de se destacar, pois sem apoio ninguém vai a lugar nenhum. Tanto o automobilismo quanto o motociclismo são esportes que geram muitos gastos, então se o piloto não tem apoio financeiro ele fica sem condições de ocupar um espaço importante e muitas vezes nós perdemos um talento pela falta desse investimento. Por isso que eu acho que as grandes empresas devem investir no automobilismo brasileiro, temos muitos talentos, temos que proporcionar uma chance a esses talentos, é o caso da Souza Cruz, é uma marca de cigarro, eu não gosto de cigarro, mas eu já fui apoiado pela Souza Cruz. Eu também não bebo mas tive o apoio da Skol e fiz a Skol Caracu em 71, de Fortaleza ao Chuí. É isso que eu penso, que as empresas invistam nos jovens a partir dos 8 anos para podermos tirar esses jovens das drogas, das ruas e, quem sabe, descobrir novos campeões, mas acima de tudo fazer um trabalho social com esses brasileiros, pois talento temos, só falta o apoio financeiro adequado.

Como que você pensa em colocar em prática um projeto social ligado ao automobilismo para tirar esses jovens de 8 a 18 anos das ruas?
MO: Olha Rafael, você está me dando uma idéia que eu já encantei. Eu gosto de coisas desafiadoras, se você não souber encarar um desafio você não vai a lugar algum. Eu não sou uma pessoa que fica esperando acontecer, eu faço acontecer. As vezes a pessoa tem medo de dirigir por algum trauma, a gente tem que procurar tirar esse trauma, eu busco ajudar nisso, ajudar a pessoa a aprender a dirigir e acabar com esse trauma, as vezes a pessoa tem medo de escalar uma montanha, mas porque não sabe, ninguém a ensinou e tudo na vida é aprendizado, passo a passo você aprende seja o que for. O que tem que ter é uma pessoa para orientar, fazer com que esse passo a passo seja eficiente, é o caso de uma criança que pra aprender a andar tem que engatinhar, tem que ter uma mão ali para ajuda-la a se levantar dos tombos.

Você está trabalhando em algum projeto esportivo atualmente?
MO: Sim, eu quero trabalhar muito para criar ambiente favorável para os novos talentos terem espaço, poderem crescer. Além disso eu tenho um sonho que é fazer uma corrida, to montando um projeto pra isso, que entre outros pilotos estejam eu, meu filho e meu neto, fazer uma corrida de 3 gerações, o projeto ta pronto, a Porshe vai me apoioar. Eu já fui campeão pela Porshe em 70. Mas ainda eu não tive chance de executar e tudo. Na vida você tem que plantar, regar e colher, não adianta comer a fruta verde, tem que esperar ela madurar, a vida é assim, temos que ter essa sabedoria aí tudo vai bem.


Você conheceu Ayrton Senna? Fala um pouco sobre sua convivência com ele.
MO: Olha, veja bem, eu conheci o Ayrton no kart. Na época eu já estava meio afastado das pistas, mas eu acompanhava um cara que tinha acabado de ser tricampeão carioca, meu amigo Andreas Mattheis, que hoje é chefe de equipe na Stock Car que também foi um cara que sempre foi um exemplo, eu vou te levar lá na oficina dele, você vai ficar impressionado, é linda. No caso do Ayrton Senna que despontou no kart, chegou na Inglaterra deu aquele show, e logo no primeiro ano na F1 com a Toleman só não ganhou a primeira corrida por causa daquela sujeira do Balestre em Mônaco, que terminou a corrida antes da hora porque o Ayrton ia passar o Prost. Ayrton era um ‘demônio’ na chuva. Era ‘demônio’ não, era competente, ele sabia o que estava fazendo, ele não botava risco, ele fazia a competência dele superar o risco, ele era inacreditável. O primeiro treino dele pela F1 no Rio de Janeiro eu estava lá, fui lá ver. Eu estava lá com meu filho de 11 anos e minha filha que era um bebê, tiramos foto com ele, eu tenho essa foto, quero mostrar a vocês um dia. O Ayrton era um grande caráter, fiquei muito chateado com um tal de Nelson Piquet, que eu conheci nos meus boxes em Brasília, na época ele tinha 15 ou 16 anos (Entrevistador interrompe e pergunta: Posso publicar isso?)... pode, publica, o Piquet era um pela-saco em Brasília, ele era filho de um cara do Banco do Brasil, eu também era do Banco do Brasil na época, eu chegava lá pra treinar e ele ia lá na equipe e começava a mexer em tudo nos boxes, ele era metido pra caramba... era? Não, ele é. E o que aconteceu, o Piquet começou a falar do Senna, ah rapaz, eu peguei uma birra... Um exemplo, um grande amigo meu é o Emerson Fittipaldi, o Wilson nem tanto, mas o Emerson tem uma consideração comigo muito especial. Já me recebeu no escritório dele em Miami com a maior simpatia e respeito. São coisas que o Piquet não tem capacidade de fazer. Lembra o que ele fez com o filho né? O filho acabou pagando o que ele fez com todo mundo. A gente não tem que denegrir a imagem de ninguém, mas quando você é bom você é exaltado pelo que é e nunca pelo que você acha que você é. O Ayrton era muito humilde, sempre pedia opinião pra gente sobre pilotagem e outras coisas, ele nasceu pra correr, era o melhor em qualquer coisa que tinha velocidade, Jet sky, lancha, helicóptero... Já fui na casa dele, em Angra, duas vezes e ficava impressionado com a habilidade dele nessas coisas. Agora, era um cara que não era pretensioso como o Piquet, ele chegava e conversava... claro que ele tinha as idéias próprias, ele sabia o que fazia, ele estudava muito o que ia fazer e executava com perfeição, mas sempre aberto a trocar idéias, isso que era encantador nele.

O que você estava fazendo quando Ayrton sofreu o acidente e faleceu em 1994?
MO: Eu estava vendo a corrida pela televisão, foi muito triste, foi uma fatalidade, a barra de direção se rompeu... Quando ele descaiu o pescoço, depois da batida, eu percebi que ele tinha morrido. Daí desliguei a televisão e fiquei muito triste e nunca mais vi corridas de F1 com muita atenção, sempre olhei com desconfiança a partir daí, mas agora vou voltar a ver pelo Bruninho, sobrinho dele.

Qual o tamanho do impacto que o Bruno Senna pode ter na sua carreira por ter começado tardiamente no automobilismo? Você acha que ele pode se tornar um piloto top nos próximos anos?
MO: Vou te dar só um exemplo típico que aconteceu comigo e com um dos maiores de todos os tempos, Juan Manuel Fangio. Sabe quando ele começou a correr na F1? Com 40 anos. Sabe o que ele fazia? Só andava de carreteira no sul, na Argentina, no Chile, só que o Perón, um ditador argentino, resolveu propagar a Argentina pelo mundo, difundir a Argentina, daí pegou um dinheiro e resolveu investir no Fangio, mandou ele pra F1 com todo potencial e o argentino foi Pentacampeão do mundo. Por quê? Porque além do talento ele encontrou um apoio financeiro que ninguém pode recusar, ele foi apoiado pelo Perón, e ele não decepcionou, ele deu um grande retorno dando a Argentina uma grande projeção no automobilismo, além de ter sido um grande cara que tive o prazer de conviver até próximo da sua morte, vi ele correr aqui, na Gávea, na época eu ainda estava iniciando e ficava encantado. E o Bruno tem um grande exemplo que é o seu tio Ayrton, um espetáculo, uma pessoa que eu conhecia muito. O Bruno passou por dificuldades, não em questão de dinheiro, isso não é o único fator de dificuldade, só que existe a chance de você mostrar serviço. Como é que você mostra? Um exemplo, você quer ser jogador de um time de futebol e a pessoa lá não deixa você treinar porque tem outros que chegaram na sua frente, é o caso dele, ele foi preterido em certos momentos... pra ele mostrar serviço, ninguém mostra serviço sem treinar, se você treinar e você for bom o resultado começa a aparecer. Eu, particularmente, acho que ele vai longe, agora ele está numa equipe estruturada e ele vai conseguir, eu torço por ele como torcia pelo Ayrton.

Muitos fãs do Bruno Senna tem prestigiado nosso trabalho acessando e divulgando nosso blog, gostaria que você mandasse um recado para esses fãs.
MO: Os fãs do Bruno devem fazer exatamente isso que estão fazendo, serem fãs do Bruno de forma incondicional, nas vitórias e nas derrotas, mas acompanhar sempre porque nós, pilotos, sentimos muita falta desse entusiasmo dos torcedores, dessa convivência. Não é só na vitória que você tem que ser aplaudido, você tem que ser aplaudido em todos os momentos que você é correto. Eu acho que o Bruno tem talento pra ser campeão do mundo, e vai ser!

Voltando a falar da importância do investimento financeiro no automobilismo, qual é o peso do Eike Batista hoje pro automobilismo nacional?
MO: Ele entrou agora com o Bruno Senna só que eu acho que ele tem potencial pra fazer muitas coisas que nós que somos do ramo podemos chegar pra ele e falar, porque ele é empreendedor, tem potencial e não está pensando em dinheiro só pra ele, ele quer um desenvolvimento total, tanto é assim que ele cria oportunidades pra muita gente em muitos ramos. Eu acho que essa parceria vai dar certo, muita coisa.

Agora vou fazer perguntas mais rápidas e diretas... Qual é o melhor piloto da atualidade?
MO: Gosto muito do Lewis Hamilton, mas ele anda mascarado. O Vettel também é muito bom, acho que os dois são os melhores do grid atual.

Qual foi o piloto mais competitivo com quem você correu contra?
MO: Sem dúvida o Emerson Fittipaldi, mas o Chico Landi também andava demais.

Pra você qual foi o maior de todos os tempos: Ayrton Senna ou Michael Schumacher?
MO: Mas isso não tem nem comparação, o Ayrton dava de 10 a 0 no alemão, se a carreira do Ayrton tivesse durado mais o Schumacher não ia ter tantos títulos nem tantos recordes.

Mário Olivetti fala sobre o projeto da Casa de Apoio aos Deficientes: (Video)



Para conhecer mais da história vitoriosa do ex-piloto Mário Olivetti acesse http://puntata-taco.blogspot.com/2010/04/tributo-mario-olivetti-ii.html



ASCOM 

Uma visita campeã!

Acolhidos recebem Mário Olivetti
Na manhã desta quinta-feira (26) a Casa de Apoio aos Deficientes recebeu uma visita muito especial, a de Mário Olivetti Tricampeão Carioca e Campeão Brasileiro de Marcas da década de 70. Olivetti que está na região a alguns dias fez questão de visitar a CAPDE e tomar café da manhã com os acolhidos.
"Fiquei muito impressionado com a CAPDE, é uma instituição muito acolhedora, os meninos e meninas que aqui moram são muito bem cuidados, o Dr. Rafael, a Irmã Irene e os funcionários estão de parabéns. Gostei muito e a partir de agora sou mais um colaborador desse trabalho lindo, podem contar comigo para o que der e vier". Afirmou Mário Olivetti.
O ponto alto da visita foi o encontro do Olivetti com os acolhidos que são fãs de automobilismo, Munique e Giovane. Munique imediatamente pegou o capacete do Senna para mostrar ao visitante, além de falar o nome dos seus pilotos favoritos, tais como Ayrton Senna, Bruno Senna, Nigel Mansell, Mika Hakkinen e Jean Alesi.
Participaram do encontro a Diretora Irmã Irene, o Coordenador Rafael Capita, a Assistente Social Analice Periard e o Enfermeiro Gilberto Marques.


Irmã Irene, Enfermeiro Gilberto Marques e Mário Olivetti na sala da Coordenação

Mário Olivetti com Irmã Irene e Gilberto Marques
Munique (com seu inseparável capacete do Senna) e Mário Olivetti


ASCOM

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

"CAPDE ENTREVISTA" com o Deputado Márcio Pacheco

Deputado Márcio Pacheco


1) Deputado, quando e por que motivo o senhor começou a militar em prol dos deficientes? (Ronny Gonçalves Toledo, Natividade/RJ)

Resposta: Trabalhar em prol da pessoa com deficiência é mais que uma militância, é um gesto de amor à vida e ao próximo. Em 2004, no meu primeiro mandato como vereador da cidade do Rio de Janeiro, recebi em meu gabinete, uma mãe clamando por ajuda para o seu filho com deficiência. A partir desse momento senti esse chamado, não só em Defesa da Vida, mas também dos Direitos das Pessoas com Deficiência, passando a presidir, em 2004, a Comissão de Defesa dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência da Câmara do Rio e, em seguida, assumindo a Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Município do Rio de Janeiro, em 2008.

2) Quais são os principais direitos das pessoas com deficiência e de que forma a Comissão da Pessoa com Deficiência da ALERJ garante tais direitos? (Daniela Nicoleit, Porto Alegre/RS)

Resposta:  Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.” Acredito que o principal direito da pessoa com deficiência é esse: dar a ela os mesmos direitos que eu tenho, que você tem. Mas, infelizmente, nossa sociedade parece não lutar e defender isso. Deste modo, temos que ressaltar, divulgar, e apontar os melhores caminhos e ações nesse sentido. os princípios gerais da Convenção da ONU, são exemplo disso: O respeito pela dignidade inerente, independência da pessoa,inclusive a liberdade de fazer as próprias escolhas, e autonomia individual, A não-discriminação; A plena e efetiva participação e inclusão na sociedade; O respeito pela diferença e pela aceitação das pessoas com deficiência como parte da diversidade humana e da humanidade; A igualdade de oportunidades; A acessibilidade; Logo, a Comissão da Pessoa com Deficiência da Alerj trabalha para atender àqueles que de alguma maneira, no Estado do Rio de Janeiro, precise de auxílio para ter os seus direitos. 


3) Desde que o vossa excelência assumiu a presidencia da comissão da pessoa com deficiência da Alerj o que identificou como o maior problema, quais são as maiores solicitações por parte das instituições, ongs e prefeituras na luta pelo deficiente? (Alexandre Rodrigues, Itaperuna/RJ)

Resposta: Nesse primeiro ano tivemos uma importante vitória, com a tentativa do fechamento do Instituto Benjamin Constant (IBC) e Instituto Nacional de Educação dos Surdos (INES) - instituições centenárias e importantes na formação de deficientes visuais e auditivos, respectivamente - defendemos a manutenção dessas e escolas, impedindo seu fechamento e garantindo o aprendizado de crianças e jovens com deficiência.  Outro problema apontado pelas instituições, dizia respeito as dívidas de ICMS, mas hoje, no Estado, aprovamos uma Lei que dá a Santas Casas, Associações de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apaes), Associações Pestalozzi, Associação Fluminense de Reabilitação (AFR) e a Associação Brasileira Beneficente de Reabilitação (ABBR) isenção de ICMS nas contas de energia e gás. 

4) Qual é o seu principal objetivo à frente da Comissão da Pessoa com Deficiência? (Leonardo Righetti, Campos dos Goytacazes/RJ)

Resposta:  Rever e criar políticas públicas que  proporcionem cada vez mais o exercício da cidadania com equiparação de oportunidades e conscientização da sociedade para com as pessoas com deficiência no Estado do Rio de Janeiro. Em 2011, realizamos diversas audiências públicas, com esse objetivo, discutimos acessibilidade nos transportes públicos, educação inclusiva, entre outros temas pertinentes na luta da pessoa com deficiência.

5) Como o senhor acha que o poder público vem cuidando das questões que envolvem os deficientes? Houve avaenço nesta luta nos últimos anos? (Catharina Vieira, Miracema/RJ)

Resposta:  Sem dúvida alguma, a Constituição Federal de 1988 abriu caminho para várias legislações que afirmam a cidadania do povo brasileiro, onde estão incluídas as pessoas com deficiência. A Lei Federal n. 7.853, de 24 de outubro de 1989 é a mais importante das legislações que tratam os direitos das pessoas com deficiência. Esta lei foi regulamentada pelo Decreto 3298, de 20/12/1999. Destaco também, após seis anos de trabalho envolvendo delegações de 192 países, através da Organização das Nações Unidas (ONU) a conclusão da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, que contém 50 artigos sobre seus direitos civis, políticos, econômicos, sociais e culturais. O documento traz o indispensável para a emancipação da pessoa com deficiência. A Convenção foi adotada pela ONU em 13 de dezembro de 2006, em reunião da Assembléia Geral, para comemorar o Dia Internacional dos Direitos Humanos e o Brasil fez parte do processo de construção da Convenção desde o início.

6)  Quais as medidas que estão sendo tomadas (Leis, Projetos de Leis, etc) que o governo do estado do Rio de Janeiro esta adotando no intuito de melhorar as condições da pessoa com 

deficiência? (Marcos Roberto Cubas, Balneário Camboriú/SC)


 Resposta:  A desobrigação, que equipara as instituições às igrejas e templos de qualquer culto, consta da lei 6.018/11, promulgada pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), deputado Paulo Melo (PMDB) e publicada no Diário Oficial do Legislativo em 15 de Agosto de 2011, foi uma grande vitória.  Seguimos na construção dos direitos da pessoa com deficiência neste segundo ano de mandato a frente da Comissão da Pessoa com Deficiência da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Através de atendimentos 
pessoais na Comissão,  atuando nas áreas de defesa de direitos, mercado de trabalho e esporte e também pelo desenvolvimento de ações voltadas para a criação de novas formas de políticas públicas.


7) Considerações finais

 Resposta:  A luta das pessoas com deficiência pelo acesso a seus direitos começa, de alguma forma, a ganhar força. E nós fazemos parte dela. Tudo isso é resultado de trabalho das mais variadas instituições, pessoas públicas ou não. Mães, Pais, Familiares, Profissionais que defendem uma atenção maior do Estado na aplicação da legislação, e da crescente importância e ação das pessoas com deficiência em nossa sociedade. Por isso, a conscientização, a acessibilidade, os direitos iguais é fazer com que a Pessoa com Deficiência construa com todos nós a cidadania que desejamos, aumentando a visibilidade deste segmento e das políticas relacionadas a ele. Convido a todos a acompanharem nossas ações através do site www.marciopacheco.com.br e das redes sociais como twitter (@marciopacheco_) e facebook (http://www.facebook.com/marciopacheco.oficial). Deus abençoe à todos! 

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Obrigado a todos internautas que enviaram suas perguntas e muito obrigado ao Deputado Márcio Pacheco que abriu um espaço em sua agenda para atender nossa solicitação!

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

CAPDE busca a promoção da inclusão social dos acolhidos!

Psicóloga Mariana Ramos na reunião com as acolhidas
Buscando o cumprimento do artigo 6° do Decreto 914 de 1993 preconiza a garantia ao acesso, o ingresso e a permanência da pessoa portadora de deficiência em todos os serviços oferecidos à comunidade a equipe técnica da Casa de Apoio aos Deficientes, através da Assistente Social Analice Periard, buscou viabilizar uma parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) para que os acolhidos da CAPDE possam ser inscritos em um dos cursos de geração de emprego e renda: "Esta demanda foi apresentada por uma das acolhidas à psicóloga Mariana Ramos que imediatamente apresentou à equipe. A partir disso sentamos com os acolhidos para saber quem se interessava a participar dos cursos e para nossa felicidade a grande maioria optou por fazer e escolheram o curso de 'pintura em tecido'. Além de estarem realizando uma atividade extra-muro, também facilitará a inserção social e o convívio com a comunidade. Futuramente existe a possibilidade de eles estarem gerando uma renda que vai poder dar a eles mais autonomia e poder de escolha." Afirmou a Assistente Social Analice Periard.
Já a Psicóloga Mariana Ramos enfatizou ganho com a autonomia e poder de escolha: "A possibilidade de escolha nos traz promoções: a promoção de um sujeito autônomo e sobretudo um ser de possibilidades, onde o respeito a cidadania se dá de forma global com relações 'intra e transinstitucionais' propiciando as acolhidas um contato social com o objetivo de promover auto-estima e auto-gestão, pois não há nada mais produtivo do que produzir o que quer dizer que terapêutica se amplia além muros e da a esse sujeito a possibilidade de ação dentro da sua própria vida, citando Sartre 'O importante não é aquilo que fazem de nós, mas o que nós mesmos fazemos do que os outros fizeram de nós'.".
O Coordenador Rafael Capita disse que os acolhidos serão acompanhados por um técnico: "O profissional que estiver de plantão no dia do curso vai acompanhar os acolhidos para que possa ser trabalhado terapeuticamente a questão da ressocialização com ênfase em regras, limites e normas de convivência social buscando minimizar a questão da institucionalização já que a maioria da nossa clientela reside em abrigos praticamente desde os primeiros anos de vida".
A decisão da participação nos cursos foi tomada em conjunto em uma reunião que contou com a participação dos acolhidos, do Coordenador Rafael Capita, da Psicóloga Mariana Ramos e da Assistente Social Analice Periard.
O curso de "Pintura em Tecido" terá início em Fevereiro no CRAS do Bairro Vinhosa.


Assistente Social Analice Periard explica os benefícios dos cursos do CRAS 
Psicóloga Mariana e Assistente Social Analice

Mariana Ramos e Coordenador Rafael Capita ouvem a opinião dos acolhidos



ASCOM








quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Estrutura técnica da CAPDE foi considerada 'acima da média' pela SEASDH!

A equipe técnica da CAPDE foi considerada 'acima da média' tanto quantitativa como qualitativamente pelos técnicos da Superintendência da Pessoa com Deficiência (SPPD) da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos. Segundo a Assistente Social da SEASDH, Maria Adelina Pereira, o trabalho da equipe da Casa de Apoio aos Deficientes deixam a todos da Secretaria de Estado tranquilos e confiantes: "Realmente o corpo técnico e de funcionários, em geral, da CAPDE está acima da média tanto em termos de quantitativo, pois eles tem praticamente todos profissionais possíveis, quanto qualitativamente pois é nítido o bom trabalho que é realizado nesta instituição. Isso deixa a todos na SEASDH muito tranquilos e confiantes de que esta parceria é um sucesso".
O Coordenador Rafael Capita ressaltou a importância da parceria entre o CESC Nossa Senhora do Rosário de Fátima (entidade mantenedora da CAPDE) com a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos: "A Casa de Apoio aos Deficientes existe há muitos anos, há mais de duas décadas, mas não tinha uma equipe técnica completa pois não tinha financiamento algum, o Padre Geraldo mantinha a casa na base do amor e de uma pequena parceria com a Prefeitura Municipal. Depois que firmamos convênio com a SEASDH é que pudemos estruturar a equipe da forma que está hoje, estamos muito próximos do ideal. Essa parceria com o Governo do Estado é essencial para nossa clientela. Mas estamos sempre em busca de novos parceiros para podermos desenvolver ainda mais e ter condições de atender ainda mais pessoas aqui."
A equipe técnica da CAPDE é composta pelo Coordenador Técnico, Psicóloga, Psiquiatra, Nutricionista, Fonoaudióloga, Terapeuta Ocupacional, Assistente Social, Enfermeiro, Fisioterapeuta, Técnicos em Enfermagem, Recreador, Cuidadores e dois Acadêmicos de Medicina que, supervisionados por um Médico, dão todo suporte clínico aos nossos acolhidos.


ASCOM

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

A Casa de Apoio aos Deficientes parabeniza o piloto Bruno Senna pelo acerto com a Williams!

Quem conhece o CAPDE sabe que nela vivem muitas pessoas especiais. Algumas dessas pessoas especiais tem na Fórmula-1 a sua maior fonte de alegria, e o acerto do Bruno Senna com a Williams representa muito para os acolhidos que gostam de assistir a F1! Eles estão eufóricos!
Bruno, tenha absoluta certeza que o CAPDE estará na torcida por você!
Acelere por nós, Bruno Senna!

PS: O Coordenador Técnico do CAPDE, Rafael Capita, acaba de anunciar a criação do "Espaço Ayrton Senna" onde os acolhidos se reunirão para assistir às corridas e torcer pelo Bruno Senna!


Acolhidos da CAPDE enviam um recado a Bruno Senna: "Aceleraeeee..." (Vídeo abaixo)




Acolhidos da CAPDE comemoram a permanência de Bruno Senna na F1



ASCOM

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Setor de Fonoaudiologia do CAPDE utiliza atividades lúdicas para o desenvolvimento da oralização dos deficientes!

Buscando um melhor desenvolvimento no que diz respeito à oralidade dos acolhidos foram realizadas oficinas terapêuticas utilizando a estratégia de atividades com brinquedos pedagógicos, onde foi trabalhada a estimulação de linguagem. "Os acolhidos que tem certa dificuldade de verbalização espontânea coerente puderam alcançar um nível aceitável nas atividades. Obviamente devemos levar em conta a gravidade de cada patologia e o limite de cada um. Mas de modo geral os resultados estão sendo satisfatórios". Afirmou a fonoaudióloga Katryna Zanelli.
Com tudo isso, foi possível observar, além do desenvolvimento da oralidade, comportamentos e capacidades, estimulando o seu crescimento emocional, em termos de autoimagem, socialização, linguagem verbal e não verbal e controle da impulsividade e agressividade.


ASCOM (Com informações da Fonoaudióloga Katryna Zanelli)

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Márcio Pacheco será o primeiro entrevistado do "CAPDE ENTREVISTA"!

Presidente da Comissão da Pessoa com Deficiência da ALERJ, o Deputado Márcio Pacheco, será a primeira personalidade entrevistada por nossos amigos internautas que acessam o Blog do CAPDE!
Envie sua pergunta pelo email casadeapoiocapde@hotmail.com ou deixe por comentário aqui nesta sessão!

ASCOM

Vem aí, "CAPDE Entrevista"!

Atendendo a várias mensagens que recebemos de internautas de todo Brasil e do mundo, à partir deste mês estaremos entrevistando, mensalmente, alguma personalidade que trabalha em função do bem dos que mais necessitam e, em especial, das pessoas com deficiência.
Sugestões de pessoas a serem entrevistadas e de perguntas a serem feitas é só mandar email para casadeapoiocapde@hotmail.com

Em instantes confiraremos o nome do primeiro entrevistado para que vocês possam nos enviar perguntas!


ASCOM

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Mensagem do Secretário de Estado da SEASDH Rodrigo Neves para o CAPDE!

 Rodrigo Neves 





@ 

Secretário Estadual da SEASDH - Rodrigo Neves
"Parabéns a todos profissionais do CAPDE pelo compromisso e trabalho para inclusão e dignidade humana!! Conta com nosso apoio. Abraços".

Rodrigo Neves
Sec. Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos